Plaza Brasil.
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Há sempre mais pobreza.
Mas mais reivindicação.
Aqui as praças são praças.
Cheiram mais a suor que na Europa.
Essas já quase só cheiram a vento.
(Não que não goste de uma boa brisa.)
Mas aqui é diferente.
Os velhos de cadeiras de rodas são empurrados enquanto se
aquecem em mantas coloridas.
Todas as faixas etárias se mesclam, só porque é fim-de-semana.
Música ao fundo, compras de rua deste lado.
Cães por todo o lado. (Sempre).
Victor Jara a ser homenageado num pequeno palco.
Aqui os parques infantis não têm limite de idade nem normas
de segurança.
Quando tiverem está tudo perdido.
E como diz a amiga Francisca e bem:
“Aqui não se distingue a que criança pertence cada pai.”
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