Desde o gelado início de Agosto que choveu duas vezes em Santiago.
Há trinta dias que trinta graus marcam o termómetro diário da cidade.
Pela distância de um milímetro que separa a porta do piso de entrada do chão da minha habitação, uma cartão de Natal com sininhos e louro desenhados desliza pela cerâmica.
Natal com tanto calor?
Sinto-me confuso.
Mas ao menos não sinto frio.
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